" O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo, indo embora. A vida veio e me levou com ela.Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia que nos persegue bonita e breve como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não doí. Cazuza
Em 2009 quando estava passando férias na cidade que moro eu lia muitos textos e via muitos videos na internet e certa vez encontrei esse de Cazuza, gostei muito e copiei, sabe quando você sente que isso vai ser útil? Pois bem, hoje dia 9/11/2010 eu lembrei dele. Quando voltava da escola tocou palavras ao vento de Cassia Eller, o dia estava nublado, eu morrendo de fome e calor, resolvi cantarolar junto a Cassia, de repente vi o mundo de cima, eu descia o morro e vi nuvens leitosas, arvores, frutos e flores florescendo, o vento tocava meu rosto como tanta delicadeza que eu parei e olhei ao meu redor e vi uma borboleta voando, passou perto de mim, pousou na parede e foi-se... Continuei a andar e parar, olhar e senti... Enfim, gostaria de saber quanto tempo de vida ainda tinha aquela simples borboleta. Desejei ser como ela, ter asas e cores vibrantes, mas acho que ela que queria ser como eu, ter mais que 24hrs de existência.
Por Grazi Cascon
Reflita: A nossa vida pode ser como as borboletas.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Objeto
Manuseio as feridas com calma
Porque tenho duvidas...
Peguei carona com a imaginação
Agora não posso voltar...
Quero outro caixão, buraco, lugar.
Talvez eu tenha desperdiçado todo o tempo
Brigando por algo que se resolveria.
Carrego comigo uma estranha inocência,
Que deveria ter perdido
Por almejar frutos em campos secos.
Deixei objetos do prazer,
Usei coisas simples
Pra transparecer a beleza que
Existe por trás da amargura.
Por Grazi Cascon
Obs:Isso eu compus no teatro baseado numa cena de um colega que o objeto cênico dele era um PUFF!
Porque tenho duvidas...
Agora não posso voltar...
Quero outro caixão, buraco, lugar.
Talvez eu tenha desperdiçado todo o tempo
Brigando por algo que se resolveria.
Carrego comigo uma estranha inocência,
Que deveria ter perdido
Por almejar frutos em campos secos.
Deixei objetos do prazer,
Usei coisas simples
Pra transparecer a beleza que
Existe por trás da amargura.
Por Grazi Cascon
Obs:Isso eu compus no teatro baseado numa cena de um colega que o objeto cênico dele era um PUFF!
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