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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Reviver

São sensíveis os presentes.
Lembranças nos trazem
continuas tempestades.
Por qual permanência
está novamente dentro 
do que adormeceu?

Quebraram todas as 
janelas de uma esperança.
As asas de uma vertigem
preenchida de energia oxigenada
de um sentimento.
Depois que enraizou, 
pacificou.

Estende por águas
profundamente agitadas.
Escoou sensações antigas.
Voltemos ao que era antes.
Escureceu. Doe-se.

Vazou por meu 
pensamento irrealizado.
À esquerda está o que é nosso.

Por Grazi Cascon

Tinha me esquecido o quanto gostava de Legião... Histórias recentes que precisam ser guarnecidas até chegar o tempo que não vão mais incomodar. A ocasião é de fluência, que venham outros dias densos, mas que os que estão passando não doam, não lacrimejam, não decepcionem. Pode-se fechar a janela dos olhos humanos, apesar da alma não escurecer, a conexão entre dois corpos é o feito mais profundo em que as energias podem se encontrar.  Por Grazi Cascon
''Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim...
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...
Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...''

Cobiça

Aos pés dos olhos estreitos
de uma pessoa embebedada pelo silêncio,
que ilustra o caos de meses longínquos.

Ouve-se um suspirar
Houve um adeus.
São os fins que trazem o recomeço
para o que esteve perdido.
Espere por um aperto.
Esqueça.

O tablado retangular com quarta parede
vive de interpretações.
Os batimentos ressoam absoluta revolta.
Ame-a.
Amenize todo o girar dos conflitos.

Ainda existe paisagem,
Olhe por esta direção.
Encontre os riscos e
pise por caminhos densos.
Suba. Suma. Seja.
Serena até o findar
que o tempo trouxer.

Por Grazi Cascon