Molhar
Encostar
Sentir
Mudar a
Pose.
Ação.
Tem cheiro
Gosto
E textura
Lábios e ternura.
Como é
Bom
Gostoso e quente.
Eu quero
Experimentar
Muitos
Várias
Diversas
Formatos
Ações.
sábado, 5 de maio de 2018
PARIS CAFÉ
A máxima
Do esvaziamento
Do corpo
Da alma
Da lua
Dor. Ser
Mulher.
São corpos
Nus
Expostos
Vistos
Encostados.
Olhos
Olhares
Voyerismos
Que é ser
Que é ser mulher
Tornar-se
Objeto
Objetivo do masco
Mascote masculino
Mulher que quer
Sente
Deseja
E
Se
Expoe
Tirar
Não ter
Colocar
Roupas
Desejos
De ser e estar
Em lugares
Que a colocaram
Algumas querem ver
Outras sentir
Que é ser
Mulher
Coloca mão no teu corpo
Sente você.
Vem aqui
Vamos conversar
Você quer
Estar
Nesse lugar ?
Naturalização de um
Curso
Objeto
Um palco
Alguns ferros
Um corpo
Exposto
Sexualmente
Nu
Cadê a poesia?
A alma?
A calma.
Um som
Estridente
Os dentes
Sorrisos
Quem quer
Saber de você ?
Querem te tocar
Mas e...
Saber que você.?
Está
Lisa
Despida.
Vazia?
Será comum
Querer
Estar
Nesse lugar.
É difícil compreender
Quem goste
De ser
Nu de si.
Esvaziado do-eu
Vazio de si.
Será que é mesmo...
Isso?
Eu que embreagada de mim
Achei que seria bom
Estar aqui
Fora de mim
Laboratório humano
Pesquisa do outro
Preciso de mim
De me
Recompor
Sensações
Visões
Inquietações
Não sei
Como e nem o que
Ser
Pensar
Sentir
Escrever
Mas abri você
Aqui
Pra dizer que
Pensei em ti
Enquanto estive lá
Visitando o outro
Olhando o outro ser
Aquilo que
Não sabemos
Ser ele
Gostaria realmente de ser
O que gostar-íamos de ser?
Me desce
Mais uma
Mais várias
Doses de vodka ruim, poesia mal chegada, cigarro e você.
Já que
Não bebo café
Não conheço Paris
Não pari
Não sei por onde anda a fé.
Não sei por que ando aqui.
Transito
Respeito
Diferente de outros
Lugares
Vou fumar
Antes um trago de câncer
Do que tragos de desafetos
O que é ser?
Quem é o ser?
Lou cu ra
Cura
Quem não sabe
Nem o que ser-ia
Eu não sei nem o que ser-ia
De mim
Se não fosse você
Poesia-Heresia.
Acordei revisitando
Os lugares
Dentro de mim
O meu lugar
O de vocês
O delas, o nosso.
Zoo.
Humano.
Lixo
Humano
Corpo
Humano
Cadê o ser?
Conheci mais uma parte
De mim
Mas a fodi
Por dentro.
Sai da realidade
Dentro do real
Não há símbolico
A vida é composta
Por diferenças
Curioso
Simbolismo pra
Quem sente
Às margens do real.
Do esvaziamento
Do corpo
Da alma
Da lua
Dor. Ser
Mulher.
São corpos
Nus
Expostos
Vistos
Encostados.
Olhos
Olhares
Voyerismos
Que é ser
Que é ser mulher
Tornar-se
Objeto
Objetivo do masco
Mascote masculino
Mulher que quer
Sente
Deseja
E
Se
Expoe
Tirar
Não ter
Colocar
Roupas
Desejos
De ser e estar
Em lugares
Que a colocaram
Algumas querem ver
Outras sentir
Que é ser
Mulher
Coloca mão no teu corpo
Sente você.
Vem aqui
Vamos conversar
Você quer
Estar
Nesse lugar ?
Naturalização de um
Curso
Objeto
Um palco
Alguns ferros
Um corpo
Exposto
Sexualmente
Nu
Cadê a poesia?
A alma?
A calma.
Um som
Estridente
Os dentes
Sorrisos
Quem quer
Saber de você ?
Querem te tocar
Mas e...
Saber que você.?
Está
Lisa
Despida.
Vazia?
Será comum
Querer
Estar
Nesse lugar.
É difícil compreender
Quem goste
De ser
Nu de si.
Esvaziado do-eu
Vazio de si.
Será que é mesmo...
Isso?
Eu que embreagada de mim
Achei que seria bom
Estar aqui
Fora de mim
Laboratório humano
Pesquisa do outro
Preciso de mim
De me
Recompor
Sensações
Visões
Inquietações
Não sei
Como e nem o que
Ser
Pensar
Sentir
Escrever
Mas abri você
Aqui
Pra dizer que
Pensei em ti
Enquanto estive lá
Visitando o outro
Olhando o outro ser
Aquilo que
Não sabemos
Ser ele
Gostaria realmente de ser
O que gostar-íamos de ser?
Me desce
Mais uma
Mais várias
Doses de vodka ruim, poesia mal chegada, cigarro e você.
Já que
Não bebo café
Não conheço Paris
Não pari
Não sei por onde anda a fé.
Não sei por que ando aqui.
Transito
Respeito
Diferente de outros
Lugares
Vou fumar
Antes um trago de câncer
Do que tragos de desafetos
O que é ser?
Quem é o ser?
Lou cu ra
Cura
Quem não sabe
Nem o que ser-ia
Eu não sei nem o que ser-ia
De mim
Se não fosse você
Poesia-Heresia.
Acordei revisitando
Os lugares
Dentro de mim
O meu lugar
O de vocês
O delas, o nosso.
Zoo.
Humano.
Lixo
Humano
Corpo
Humano
Cadê o ser?
Conheci mais uma parte
De mim
Mas a fodi
Por dentro.
Sai da realidade
Dentro do real
Não há símbolico
A vida é composta
Por diferenças
Curioso
Simbolismo pra
Quem sente
Às margens do real.
CONTINUUM FEMININO
O falo de uma mulher
Não está no cumprimento dos teus cabelos
O corte
As regras
Os descumprimentos
São 5:12
Eu parada para adormecer
No adoecimento
Da ansiedade dos meus pensamentos
Que engoliu o pó
A ardência
E as leituras cansadas
De uma noite que esfria com zumbidos
Amanhã nada se abrirá pra mim
E eu estou aqui pensando no corte que
Cresce
E no falo que nunca deixou de existir
Mesmo sem os cabelos
Para serem jogados
Meus pelos
Que crescem
E os arranco
Quando canso
De mim
Quero me ver lisa da
Minha desconstrução
Ilesa de tudo que
Me cobram
E do que me cobro
Encubro quem realmente sou.
Pro outro
Me ver entupida de construções
Pra onde foi o falo
Dos fios lisos
Você sabe do que falo?
Do que fali
Do que nós somos falidos.
Fálidas nos tornamos
Obrigadas a crer pra ser.
O falo de uma mulher está na fala
Na falha
Na sensação
No argumento
No poder
Na persuasão.
Os olhos ardem de sono
Enquanto as palavras
Revisitam minhas memórias
Tatuagem não escrita
Vontade sentida
Quero dormir pra você chegar
No meu corpo
E sentir o que tanto escrevi
Quero adormecer na posição
Em que meu corpo
Entregue ao teu
Busca encaixe e reconforto
O falo de uma mulher
Está em reconhecer o continum
De sua existência
Resistência
Em perceber que outra mulher
Te torna mais Frida Kahlo
Não acredite em Frígida.
Um homem te torna
Não. Não te torna, mas te entorna
E te entornando sabe
não sabe o que você
Se torna.
Eu me entorno
Mais sobre mulheres
Ora
Seria possível dizer que o meu falo
Está no sabor
Só saber
No querer
Em arder
Em lábios
Gostos
Cheiros
Femininos.
O meu falo está no compartilhamento
De vivências
Femininas
Nas criações
Nas visões
Nas descobertas
De outroras mulheres
Fálicas.
É fatídico
Revisitar as lembranças
De mulheres
Que determinam o
Movimento de seus cabelos
O tamanho
A cor
Mas
Seria engano
Dizer que
Essas mulheres
Não estiveram
Em lugares de
Desamor
Por consequência
Do controle
Da norma
Dos
Respingos da história
São 5:29
E os olhos fálicos
Que envolvem
Vão se fechar
E se abrirem para
Tocar um corpo
Sagrado
Feminino
Grande
Gentil
E sentir
Que o falo de uma mulher
Está na sua essência
Feminina
Que passeia entre
Homens
Mulheres
Crianças
Senhores
Senhoras
Mas que se perpetua por
Outras mulheres através do continum
do sagrado feminino.
Por G.C.
Não está no cumprimento dos teus cabelos
O corte
As regras
Os descumprimentos
São 5:12
Eu parada para adormecer
No adoecimento
Da ansiedade dos meus pensamentos
Que engoliu o pó
A ardência
E as leituras cansadas
De uma noite que esfria com zumbidos
Amanhã nada se abrirá pra mim
E eu estou aqui pensando no corte que
Cresce
E no falo que nunca deixou de existir
Mesmo sem os cabelos
Para serem jogados
Meus pelos
Que crescem
E os arranco
Quando canso
De mim
Quero me ver lisa da
Minha desconstrução
Ilesa de tudo que
Me cobram
E do que me cobro
Encubro quem realmente sou.
Pro outro
Me ver entupida de construções
Pra onde foi o falo
Dos fios lisos
Você sabe do que falo?
Do que fali
Do que nós somos falidos.
Fálidas nos tornamos
Obrigadas a crer pra ser.
O falo de uma mulher está na fala
Na falha
Na sensação
No argumento
No poder
Na persuasão.
Os olhos ardem de sono
Enquanto as palavras
Revisitam minhas memórias
Tatuagem não escrita
Vontade sentida
Quero dormir pra você chegar
No meu corpo
E sentir o que tanto escrevi
Quero adormecer na posição
Em que meu corpo
Entregue ao teu
Busca encaixe e reconforto
O falo de uma mulher
Está em reconhecer o continum
De sua existência
Resistência
Em perceber que outra mulher
Te torna mais Frida Kahlo
Não acredite em Frígida.
Um homem te torna
Não. Não te torna, mas te entorna
E te entornando sabe
não sabe o que você
Se torna.
Eu me entorno
Mais sobre mulheres
Ora
Seria possível dizer que o meu falo
Está no sabor
Só saber
No querer
Em arder
Em lábios
Gostos
Cheiros
Femininos.
O meu falo está no compartilhamento
De vivências
Femininas
Nas criações
Nas visões
Nas descobertas
De outroras mulheres
Fálicas.
É fatídico
Revisitar as lembranças
De mulheres
Que determinam o
Movimento de seus cabelos
O tamanho
A cor
Mas
Seria engano
Dizer que
Essas mulheres
Não estiveram
Em lugares de
Desamor
Por consequência
Do controle
Da norma
Dos
Respingos da história
São 5:29
E os olhos fálicos
Que envolvem
Vão se fechar
E se abrirem para
Tocar um corpo
Sagrado
Feminino
Grande
Gentil
E sentir
Que o falo de uma mulher
Está na sua essência
Feminina
Que passeia entre
Homens
Mulheres
Crianças
Senhores
Senhoras
Mas que se perpetua por
Outras mulheres através do continum
do sagrado feminino.
Por G.C.
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